Somos duas amigas, nascidas no mesmo ano, mas em continentes diferentes, uma na terra do fado, outra na terra do samba, uma loira, outra morena, com um oceano pelo meio, mas que só fisicamente nos separa. Gostamos ambas de nos divertirmos e de coisas bonitas. Sim, vaidosas q.b.. As nossas intermináveis conversas com sotaques sobre quase tudo dão um blog. Porque ainda há muito a descobrir entre os dois países. E afinal não somos tão diferentes assim.



terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Receita do governo é recorde em janeiro, mas aumento é fraco

Tuca:
Hummm... 


Receita do governo é recorde em janeiro, mas aumento é fraco.

A receita do governo federal começou o ano com resultados abaixo do necessário para o cumprimento das metas oficiais.

Divulgada hoje, a arrecadação de impostos e outros tributos somou R$ 123,7 bilhões no mês passado, numa expansão de 0,9% acima da inflação sobre janeiro de 2013.
O montante é recorde histórico, mas a taxa de crescimento é fraca diante das expectativas da área econômica, que depende de mais receita para contrabalançar a escalada das despesas neste ano eleitoral.

Na semana passada, quando anunciou as metas fiscais para 2014, o governo Dilma Rousseff projetou um aumento de 3,5% acima da inflação para a arrecadação tributária.
Trata-se de uma taxa elevada para uma economia que oscila entre a estagnação e a retração. Tributos importantes, ao invés de aumento, mostram queda da arrecadação.

Incidentes sobre salários e lucros, o Imposto de Renda e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) tiveram perda de receita de 1,3% e 2,7%, respectivamente.
Principal tributo da União incidente sobre o consumo, a Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social) também mostrou perda, de 4,8%.
A Receita Federal, no entanto, não atribui esses resultados ao ritmo econômico lento, ao menos não exclusivamente.

Segundo o órgão, a arrecadação de IR e CSLL pode crescer até março, porque no ano passado os empresários optaram por concentrar os pagamentos em janeiro; no caso da Cofins, houve mudanças na legislação de 2013 para cá.

De positivo, as contribuições para a Previdência Social somaram R$ 26 bilhões, com alta de 11,6% acima dos 6,5% esperados pelo governo para o ano.
O tributo incide sobre as folhas de salários e seu desempenho é favorecido pelos níveis historicamente elevados de empregos com carteira assinada, daí as projeções oficiais ambiciosas.

Como de costume, a equipe econômica da presidente trabalha com expectativas otimistas para o crescimento da economia e da arrecadação tributária.
Espera-se uma expansão do Produto Interno Bruto, ou seja, da renda do país, de 2,5%; para a maior parte dos analistas e investidores do mercado, a taxa não passará de 1,7%.

Fonte: Folha de São Paulo

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