Somos duas amigas, nascidas no mesmo ano, mas em continentes diferentes, uma na terra do fado, outra na terra do samba, uma loira, outra morena, com um oceano pelo meio, mas que só fisicamente nos separa. Gostamos ambas de nos divertirmos e de coisas bonitas. Sim, vaidosas q.b.. As nossas intermináveis conversas com sotaques sobre quase tudo dão um blog. Porque ainda há muito a descobrir entre os dois países. E afinal não somos tão diferentes assim.



domingo, 27 de julho de 2014

"O Rebu"

Tuca:
Vocês sabem que sou noveleira, né??? Pois bem, a Rede Globo está arrasando com duas novas novelas. Vou falar agora um pouquinho sobre "O Rebu". Pensem uma trama 'mara'??? Sim é "O Rebu"!!! Estou ficando maluca com esta novela, um remake da novela original que passou em 1974.


O Rebu vem da palavra rebuliço e foi uma gíria muito usada nos anos 1970 e 1980, principalmente pelos colunistas sociais da época, para retratar algo que causou grande impacto. Por isso a novela de Bráulio Pedroso, de 1974, tinha este nome. Agora, no remake que a Globo coloca no ar a partir das 23 horas, o que se mantém é a modernidade da estrutura narrativa - a história se passa em apenas 24 horas e é contada simultaneamente em três tempos: a festa, o dia seguinte e os flashbacks - e o crime, com o delicioso "quem matou?".

A primeira mudança que se nota na nova versão é com relação ao personagem principal. Na novela original, o protagonista era um homem (interpretado por Ziembinski) e agora é uma mulher, Angela Mahler, vivida por Patricia Pillar. "Optamos por isso porque, hoje, a mulher está cada vez mais no poder", explica George Moura, um dos autores da trama.
No entanto, o suspense se mantém, pois o enredo continua sendo uma festa de luxo em que um corpo aparece boiando na piscina e todos passam a ser suspeitos. Quem oferece a festa desta vez é a poderosa empreiteira Angela Mahler.
E, protagonizando a cena ao lado dela, está o personagem de Tony Ramos, Carlos Braga, dono da Braga Engenharia e parceiro de Angela em alguns negócios. A relação deles, que parece cordial, esconde muitos segredos. Para o ator veterano, trata-se de mais um desafio em sua carreira. "Gosto de ser surpreendido e, assim que fui convidado, aceitei. Não me lembro da novela original, mas fui cativado pela ideia em si", afirma Tony, para, em seguida, completar: "Sou um homem que gosta de fazer novela".

Mais curta
A favor do ritmo acelerado e do clima de suspense, a Globo colocou o diretor José Luiz Villamarim (o mesmo de Avenida Brasil), que garante: o telespectador verá uma história surpreendente, com muitas reviravoltas e paixão. E avisa: "A paixão fica na órbita da loucura, do exagero, da radicalidade, é diferente do amor". Nisto, inclui-se, obviamente, cenas quentes de sexo. Todos - inclusive os alpinistas sociais, que são muitos - estão na mansão de Angela Mahler para se dar bem.

A trama também é mais curta. Em vez dos 112 capítulos da original, agora são 36. Bom para o telespectador, que já saberá quem morreu no primeiro episódio (na versão original, a revelação só aparecia no capítulo 50). Já quem matou, só no último mesmo. "E, se vazar, a gente grava outro final", brinca George Moura.

Fonte: A Tarde

Fotografia e trilha sonora estão de babar! Vale a pena ficar acordada até mais tarde para ver "O Rebu"!

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