Somos duas amigas, nascidas no mesmo ano, mas em continentes diferentes, uma na terra do fado, outra na terra do samba, uma loira, outra morena, com um oceano pelo meio, mas que só fisicamente nos separa. Gostamos ambas de nos divertirmos e de coisas bonitas. Sim, vaidosas q.b.. As nossas intermináveis conversas com sotaques sobre quase tudo dão um blog. Porque ainda há muito a descobrir entre os dois países. E afinal não somos tão diferentes assim.



sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O Algarve... novamente!

Berta:
Este ano, um pouco ao contrário de outros Verões, não fiz grandes planos. Fala-se daqui, família junta-se acolá, acabámos por repetir o destino do ano passado. O Algarve nunca cansa! Tem tanto, mas tanto para conhecer! Mar morno, parques aquáticos, piscinas, natureza, zoos, boémia, bolas de berlim, migas, urbe, serra, arribas perigosas, espreguiçadeiras, areia fina, chaminés, novos, velhos, famílias inteiras, luas-de-mel, espectáculos de rua, iates, barcos a pedal, desporto, papo para o ar, gelados, shoppings, artesanato, tererês, História, bonecos de areia, jet7 (vi o Renato Sanches, acho que depois do Euro conta), gente de todo o lado, e amigos de infância também, os costumes da terra, os figos, o peixe, resorts, ilhas de pescadores, golfe, golfinhos, bife de atum, cozinha internacional, passeios ao luar, sestas, praias a que apenas se chega por mar, e praias em que se deixa a tralha de reserva de um dia para o outro (estive nessa e desisti na primeira incursão)...

Com um bebé e uma criança que muitas vezes não está para aí virada (ainda há quem chame a isto "férias"), fica para mais tarde fazer o meu próprio roteiro de praias favoritas, daquelas mais serenitas, com sombras, mar transparente, e bar por perto, que praia é coisa que dá fome (e vontade de fazer xixi). Mas isso só lá daqui por 20 anos. Este ano foi o bom Algarve de turista mesmo, com dias de piscina e dias a repetir a mesma praia perto de casa, porque houve um carrinho de bebé para empurrar. Mesmo assim tivemos a ousadia de descermos (e depois subiiiirmos) a encosta e nos metermos todos num barco na Ponta da Piedade, que eu - shame on me (no Algarve fala-se praticamente tanto Português como Inglês) - não conhecia. A Tuca conheceu no ano passado, primeiro que eu... verdade!

A gastronomia ficou-se por muita comida caseira, algum fast-food para aviar, uma sopa de peixe das melhores que comi até hoje (e fui algumas vezes, para ter a certeza) num restaurantezinho de praia, e uma visita ao "Asinhas" em Lagos, cujo proprietário é um amigo que fizemos no México, quando éramos todos recém-casados, e que tem um peixinho fresquinho, fresquinho, mas eu não resisti mais uma vez ao bacalhau na brasa com migas!  

Para o ano se calhar há mais! Isto de dois anos seguidos foi para quebrar o jejum de ter estado uns oito sem ir aos Algarves!




















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