Berta:
Tenho uma história curiosíssima que me liga ao Brasil e que recuperei há meses.
Não conheci o meu avô materno, pois ele faleceu em Angola a minha mãe ainda era uma criança. Uma irmã desse meu avô, por sua vez, já vivia no Brasil. A minha avó não manteve ligação, mas sabíamos da sua existência.
Era eu adolescente, longe de haver Facebook, Skype e afins (havia o mIRC!!!), tinha muita mania de me corresponder (sim, por carta, olha que coisa tão século passado!) com pessoas de todo o mundo, até para praticar o meu Inglês (2-3 dessas ligações mantenho até hoje). Tinha duas dessas penfriends no Brasil (infelizmente essas eu perdi o contacto). Uma delas, quando lhe falei que tinha parentes no Rio, deu-se ao trabalho de procurar pelo meu sobrenome Balinho em listas de telefone antigas e... achou! Era mesmo essa minha tia-avó!!!
Como eu era mais jovenzinha, achei que havia de ser a minha mãe a retomar esse contacto com as primas e elas ainda se corresponderam bastante tempo, até que se foi perdendo a ligação outra vez, porque a minha mãe perde coisas, esquece-se... Ai, ai, menina mãe. Há uns meses, ela recebe um telefonema de duas dessas primas, que estavam na nossa cidade! E elas conheceram-se pela primeira vez!!! Primas direitas! Mais: descobri que tenho uma outra tia-avó, que mora pertinho de mim e achei-a adorável, cheia de genica e saúde!
Regressadas ao Brasil, através do Facebook ganhei várias primas novas, que ainda me custa compreender quem é quem, até porque adoptaram os apelidos dos maridos, então jamais eu iria chegar até elas. E o longe se fez perto!
Beijinhos para as primas e para a minha tia-avó, que fez há pouco 97 anos!!!
=)
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