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Após beirar a falência, Lego se reestrutura e vê Brasil como prioridade.
Após colocar "ordem na casa" com uma reestruturação que evitou seu quase desaparecimento, a dinamarquesa Lego, segunda maior fabricante de brinquedos do mundo, está retomando as rédeas do seu negócio no Brasil.
A companhia vai abrir neste ano um escritório próprio em São Paulo para ampliar os esforços em marketing e atender a grandes varejistas.
A empresa também planeja acelerar a abertura de lojas - atualmente são três, operadas por um grupo local.
Segundo seus executivos, o momento marca uma nova fase de investimentos no Brasil, que deixou de ser prioridade na última década.
No país desde 1986, a Lego chegou a ter uma fábrica em Manaus, fechada em 1998. Em 2004, transferiu a distribuição para uma empresa brasileira.
O "abandono" do mercado brasileiro ocorreu por causa de uma crise interna que quase fez a fabricante fundada em 1932 desaparecer.
"Agora que nos reorganizamos globalmente, voltamos a buscar oportunidades de crescimento. E o Brasil é uma das maiores delas", disse à Folha Soren Torp Laursen, presidente da Lego Systems Inc., subsidiária da Lego para a região América.
Mads Nipper, chefe global de marketing da Lego, nas instalações da empresa em Billund, na Dinamarca |
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