Somos duas amigas, nascidas no mesmo ano, mas em continentes diferentes, uma na terra do fado, outra na terra do samba, uma loira, outra morena, com um oceano pelo meio, mas que só fisicamente nos separa. Gostamos ambas de nos divertirmos e de coisas bonitas. Sim, vaidosas q.b.. As nossas intermináveis conversas com sotaques sobre quase tudo dão um blog. Porque ainda há muito a descobrir entre os dois países. E afinal não somos tão diferentes assim.



domingo, 9 de fevereiro de 2014

Água

Tuca:
Este assunto é sério... 


Nível do sistema Cantareira, em SP, cai para 19,8%; menor nível histórico 

O nível do reservatório de água do Sistema Cantareira, que abastece quase 10 milhões de habitantes da capital paulista e da Grande São Paulo, está em 19,8%, informou a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) neste domingo (9). É o nível mais baixo da história dos reservatórios do Cantareira, criados em 1974, e que têm registrado chuvas abaixo da média. 

Segundo levantamento diário da Sabesp, até este domingo o volume de chuva acumulado para o mês no sistema é de 1,3 milímetro, ante média histórica do mês de 202,6 milímetros. 

Em janeiro, as chuvas também ficaram bem abaixo da média, em 87,8 milímetros, ante 259,9 milímetros esperados para o período. No final do mês, o volume de água no reservatório era de 22,2%. 

A Sabesp está oferecendo desconto de 30% na conta dos usuários abastecidos pelo sistema Cantareira que economizarem pelo menos 20% do consumo médio dos últimos 12 meses. 

Em São Paulo, zona norte, centro e partes das zonas leste e oeste são abastecidos pelo sistema. Na Grande São Paulo, Barueri, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco e Santana de Parnaíba dependem da reserva da Cantareira. 

Sabesp diz que nada muda

Em nota, a Sabesp informou que não deverá fazer alterações na operação do sistema Cantareira. "A Sabesp esclarece que o fato do sistema Cantareira estar abaixo dos 20% não altera as medidas operacionais. Apesar de ser o menor índice da história do sistema, a Companhia espera as chuvas previstas para a segunda quinzena de fevereiro", disse a empresa. 

Risco 

O aumento do volume máximo de água produzido pelo Sistema Cantareira, a partir de 2004, agravou a situação de esvaziamento de represas, até chegar a um atípico verão sem chuva. 

Um estudo feito pelo especialista em hidrologia Antônio Carlos Zuffo, professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), indica que o aumento de produção do sistema desconsiderou períodos históricos de pouca chuva. 

O Cantareira começou a ser construído com base em um período de poucas precipitações - que durou de 1935 a 1969. 

Nas duas décadas seguintes, no entanto, o volume de precipitações aumentou e a vazão subiu até 30%. 

Fonte: Uol

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