Berta:
A moda dos "rolezinhos" no Brasil já foi notícia em Portugal.
Se por um lado é evidente a atitude intimidatória e desordeira de quem o pratica, por outro também é discriminatório vedar espaços públicos por mero julgamento de aparência.
Em Portugal esse género de fenómenos (ainda) não acontecem, por isso não se coloca a hipótese de restringir a entrada deste e daquele. Claro que se pode dizer que há shoppings melhor ou pior frequentados, mas acaba por ir lá quem quer e pessoalmente acabo por ir a todos, se as lojas me interessarem. Sou bem democrática :-P . Tento escolher é um horário mais calmo. Já se sabe que aqui aos Domingos é mais chato circular, pois muita gente vai a esses espaços comerciais muitas vezes não para fazer compras, mas apenas para passear, passar o tempo... daí a expressão "domingueiros".
Lembro-me da Tuca contar que há um shopping luxuoso em São Paulo em que na prática só entra quem tem carro. Em Portugal não se pode colocar as coisas nestes moldes. Para já, porque muita gente tem carro, mesmo não sendo rico; e depois porque o mercado é muito mais pequeno, então as marcas precisam que todos comprem, independentemente de onde vêm. Somos até incentivados a usarmos cada vez menos o transporte próprio, havendo uma preocupação dos shoppings em terem uma boa rede de acessos e transportes públicos (mas nem todos funcionam adequadamente, também é verdade). No fundo não dará para comparar... são países diferentes, realidades diferentes...
O que seria de valor era pegar na capacidade de mobilização dos "rolezinhos" e canalizá-la para algo útil... Mas isso seria num mundo ideal...
Deixo algumas sátiras que tirei da net...
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