Somos duas amigas, nascidas no mesmo ano, mas em continentes diferentes, uma na terra do fado, outra na terra do samba, uma loira, outra morena, com um oceano pelo meio, mas que só fisicamente nos separa. Gostamos ambas de nos divertirmos e de coisas bonitas. Sim, vaidosas q.b.. As nossas intermináveis conversas com sotaques sobre quase tudo dão um blog. Porque ainda há muito a descobrir entre os dois países. E afinal não somos tão diferentes assim.



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

D. Pedro I do Brasil, IV de Portugal

Berta:
Vamos a um pouquinho de História? ;-)

Dia 7 de Setembro comemorou-se a Independência do Brasil face ao Portugal colonizador. 

A Tuquinha vinha cá contar, mas continua com o handicap do computador malvado.


Nesse dia de Setembro de 1822, depois da ordem do pai, D. João VI, para que D. Pedro regressasse do Brasil, onde se haviam refugiado das Invasões Francesas, este se recusou proclamando a mítica frase “Independência ou morte!”, junto ao riacho do Ipiranga em São Paulo.


Estivemos lá em Março.




D. Pedro I, IV de Portugal, tornou-se assim o primeiro Imperador do Brasil, o primeiro Chefe de Estado do país. Mais tarde, viria a regressar a Portugal, durante as Guerras Liberais, que o opunham ao seu irmão Miguel, absolutista. 

Foi em Queluz que nasceu e viria a falecer com apenas 35 anos (bem agitados, diga-se de passagem), vítima de tuberculose. 


Como curiosidade, o corpo de D. Pedro regressou ao Brasil, onde está depositado na cripta do Monumento à Independência, mas por vontade expressa em testamento, o "Rei Imperador" doou o seu coração à cidade do Porto, pela cidade o ter acolhido de sobremaneira durante o conflito com os miguelistas. Daí o "Antiga, Mui Nobre, Sempre Leal e Invicta" de que nós, portuenses, tanto nos orgulhamos. O antigo brasão da cidade (substituído no período da ditadura) tinha até representado o coraçãozinho do rei ao centro.

Uma figura incontornável "de cá e de lá" este D. Pedro.

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