Berta:
Passam-se hoje 15 anos da morte da nossa maior diva do Fado: Amália Rodrigues.
Por ser um estilo associado ao período da ditadura, estigma que Amália também sofreu com a Revolução de Abril, o Fado viu-se abalado, mas hoje surgem várias novas vozes com imensa qualidade, todavia muitos defendem que como a de Amália não haverá outra.
Eu sou da geração de uma Amália carismática sempre, mas com aquele célebre problema de dicção, em que metade do que ela dizia / cantava não se percebia. Percebia-se, no entanto, por trás daquele fausto todo, daquele preto, saias imponentes, brincos enormes, uma mulher simples e genuína, que cativou muitas personalidades pelo mundo fora. Diz-se que cantava e encantava desde criança, enquanto vendia frutas pelas ruas de Lisboa.
Achei lindas (e não conhecia) estas fotografias de Allan Grant, de 1952, da revista "Life".
Mas a melhor homenagem que pode ser feita a Amália é ouvi-la:
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