Somos duas amigas, nascidas no mesmo ano, mas em continentes diferentes, uma na terra do fado, outra na terra do samba, uma loira, outra morena, com um oceano pelo meio, mas que só fisicamente nos separa. Gostamos ambas de nos divertirmos e de coisas bonitas. Sim, vaidosas q.b.. As nossas intermináveis conversas com sotaques sobre quase tudo dão um blog. Porque ainda há muito a descobrir entre os dois países. E afinal não somos tão diferentes assim.



segunda-feira, 6 de outubro de 2014

15 anos sem Amália

Berta:


Passam-se hoje 15 anos da morte da nossa maior diva do Fado: Amália Rodrigues.

Por ser um estilo associado ao período da ditadura, estigma que Amália também sofreu com a Revolução de Abril, o Fado viu-se abalado, mas hoje surgem várias novas vozes com imensa qualidade, todavia muitos defendem que como a de Amália não haverá outra.  

Eu sou da geração de uma Amália carismática sempre, mas com aquele célebre problema de dicção, em que metade do que ela dizia / cantava não se percebia. Percebia-se, no entanto, por trás daquele fausto todo, daquele preto, saias imponentes, brincos enormes, uma mulher simples e genuína, que cativou muitas personalidades pelo mundo fora. Diz-se que cantava e encantava desde criança, enquanto vendia frutas pelas ruas de Lisboa.

Achei lindas (e não conhecia) estas fotografias de Allan Grant, de 1952, da revista "Life". 

Mas a melhor homenagem que pode ser feita a Amália é ouvi-la:

Sem comentários:

Enviar um comentário